terça-feira, 29 de maio de 2007

Protestos marcam audiência pública de revisão do Plano Diretor

De 454 sugestões, 107 foram votadas, e as demais serão avaliadas no próximo sábado

O dia foi de confusão e protestos na audiência pública de revisão do plano diretor de Porto Alegre, que aconteceu no salão de atos da UFRGS. A reunião começou com mais de duas horas de atraso e muita gente ficou de fora. De 454 sugestões, 107 foram votadas. As demais serão avaliadas no próximo sábado.
Empresários do setor da construção civil eram contrários à redução da altura de prédios. Moradores e ambientalistas temiam e degradação da cidade. A dispensa de estudos de impacto para a construção de prédios com altura maior do que o permitido recebeu o sim da maioria.
Associações de bairros, unidos pelo Movimento Porto Alegre Vive, encaminharam moção de repúdio à prefeitura e ao Ministério Publico Estadual. O grupo é contra a forma de discussão das propostas.
Ambientalistas reclamaram que a audiência foi comprada, já que muitos admitiram que não sabiam o porquê estavam no local, aumentando a suspeita de que poderiam ter sido recrutados.
O Secretário Municipal do Planejamento, José Fortunati, discorda das reclamações e afirma que as sugestões foram bem apresentadas. Segundo ele, é normal a organização de associações e sindicatos levarem "moradores que sequer sabem o que é o Plano Diretor". Ele chegou a comparar a situação à rotina da Câmara dos Deputados.
Após a votação de todas as sugestões, um ante-projeto com as propostas será encaminhado ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Ambiental. Depois, o prefeito José Fogaça elabora um projeto de lei e repassa à Câmara de Vereadores para votação até o final de julho.

Matéria do Clic RBS/RÁDIO GAÚCHA

Veja o vídeo da RBS TV:
http://www.clicrbs.com.br/clicnoticias/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&tab=00002&newsID=a1514505.htm&subTab=10

Leia mais aqui e veja os vídeos no YouTube:
EcoAgência

(Fotos tiradas com celular e enviadas por e-mail)

domingo, 20 de maio de 2007

Participe!



sábado, 5 de maio de 2007

Proposta do Bairro Moinhos de Vento ao PDDUA

PROPOSTA PARA A REVISÃO DO PLANO DIRETOR

O Bairro Moinhos de Vento deve seu nome aos moinhos de trigo que existiam no século XVIII nessa região da futura capital do Estado do Rio Grande do Sul. Foi precisamente neste sítio que, após sucessivas passagens históricas, no interregno das décadas de 20 a 50, foi construída a maioria das casas hoje remanescentes, produtos, sobretudo, de ascendentes de famílias alemãs, fato que influenciou sobremaneira a linguagem arquitetônica de muitas das residências da época.

Na década de 50, teve início a primeira série de demolições de casas com características histórico-culturais, para dar lugar a edificações de habitação coletiva e que, nesta transição, não ultrapassaram quatro pavimentos. Já nas décadas de 60 e 70, o processo de demolição recrudesceu e a altura de edificações maiores ficou nos 8 pavimentos e, excepcionalmente, nos 12 pavimentos.

Já na década de 80, o processo de construções com a respectiva demolição de casas antigas, acelerou com a progressiva valorização dos terrenos do bairro, dado a sua qualidade de vida.

A partir de 1993, um grupo de comerciantes e prestadores de serviços iniciou espontaneamente um processo de revitalização do bairro, que se refletiu na animação e lazer, ficando concentrado, principalmente, ao longo da rua Padre Chagas e transversais, bem como nas proximidades da Praça Maurício Cardoso. A instalação de restaurantes, bares e comércio em geral passou a movimentar o uso das calçadas como extensão dos espaços internos dos estabelecimentos.
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