quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Morro Ricaldone

Na semana passada, moradores do entorno do Morro Ricaldone foram surpreendidos com um singelo cartaz, colocado em dois pontos da escadaria da área, com a seguinte mensagem:

“Transeuntes e moradores da vizinhança desta escadaria! Hoje, das 8h às 8h15min, varri esta área – que estava um horror – com a inestimável ajuda de: Michele, Emerson e Renato e suas vassouras! Nos ajudem!!!!

Como? Conservando o espaço limpo, sensibilizando outros passantes, colegas, moradores (síndicos especialmente) e participando do mutirão das quintas que confio que será eterno! Quanto mais pessoas, mais rapidamente terminaremos (hoje, foram 15 minutos). Pretendo fazer essa varrição básica todas as quintas, às 8h. Se quiserem colaborar, agradeço um monte! O Ed. Ilha da Prata fornece os sacos. Custo: nosso contentamento!

Porto Alegre, 23 de janeiro, quinta-feira! Maria Elisa - 9833-9858”

Sem suportar mais a sujeira no entorno no Morro Ricaldone, a professora aposentada Maria Elisa Zanella, moradora da Marquês do Herval, decidiu unir vizinhos e criar um mutirão para limpar a área.

– Estou fazendo isso porque fico indignada com a sujeira no meu bairro e porque entendo que seria impossível o poder público realizar limpezas regularmente já que parece que existem 600 praças na cidade. E que a minha expectativa é que mais pessoas ajudem: ou os moradores propriamente ditos ou o pessoal que ajuda na manutenção da limpeza dos prédios do entorno.

A moradora convida os vizinhos a participarem, hoje, das 8h às 9h, e nas quintas-feiras subsequentes, no mesmo horário.

Em reportagem sobre o Morro Ricaldone publicada em novembro pelo ZH Moinhos, informamos que o muro de contenção para prevenir deslizamentos no local seria construído em 2014, e que a obra de prolongamento da Rua Engenheiro Saldanha, junto ao Morro Ricaldone, foi descartada.

– Estamos readequando o projeto do muro de contenção, que é necessário, pois, ao longo dos anos, o morro pode vir a ter deslizamentos. Queremos iniciar a obra no começo do ano que vem – afirmou, à época, o secretário de Obras e Viação, Mauro Zacher.

Contatamos novamente a secretaria para saber sobre a previsão da obra.

O que informou a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), sobre a sujeira no local:
- A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), por meio da Zonal Norte, informou (na terça-feira, dia de fechamento desta edilção) que realizaria vistoria no local na quarta-feira (ontem) a fim de verificar o problema relatado pelos moradores.

O que informou a Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov) , sobre a construção do muro de contenção:
- O Escritório de Projetos e Obras (EPO) da Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov) trabalha no levantamento topográfico do local. A etapa antecede a realização do projeto. A estimativa dos técnicos da secretaria é de que, até o final de fevereiro, levantamento topográfico e projeto estejam concluídos. A obra do muro de contenção se inicia após a realização destas etapas.

via ZH Moinhos

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Notícia veiculada ontem, disponível no site do Ministério Público, “a Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre denunciou 20 pessoas por corrupção ativa e passiva. Elas são acusadas de agilizar o trâmite de processos nos setores de vistoria e liberação de obras ou vistorias para concessão de alvarás e cartas de ‘habite-se’ nas Secretarias Municipais de Viação e Obras Públicas (Smov) e de Urbanismo (Smurb).

http://meubairropoa.com/opiniao/jacqueline-custodio/operacao-cub-e-cdmua-raizes-do-mesmo-problema/

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

TCE questiona prefeitura por assumir obras no entorno da Arena

Técnicos do TCE sugerem anulação do termo de compromissoFoto: Bruno Alencastro / Agencia RBS


Tribunal de Contas do Estado (TCE) identificou indícios de irregularidades no termo de compromisso firmado entre a prefeitura de Porto Alegre e a OAS para a construção do complexo esportivo da Arena.
Os auditores concluíram que o município assumiu obras no entorno do estádioestimadas em R$ 160 milhões — pelas quais a construtora havia se responsabilizado em documento anterior — e pedem a anulação do termo.
MP recomenda que prefeitura suspenda obras no entorno da Arena
Os técnicos também sugerem a adoção de medida cautelar para suspender o uso de dinheiro público nas obras, a elaboração de um novo termo e a restituição — por parte do prefeito José Fortunati — dos valores despendidos pelo Executivo. O processo, cujo relator é o conselheiro Marco Peixoto, ainda não foi julgado.
Com base na Lei de Acesso à Informação, ZH obteve a íntegra do relatório da inspeção especial do TCE. No relatório, os auditores afirmam que a OAS apresentou um estudo de impacto ambiental em 2009, no qual listou as intervenções necessárias para amenizar os efeitos do complexo no bairro Humaitá. Conforme os auditores, a OAS assumiu "de forma expressa e objetiva a responsabilidade pela execução de diversas obras de vulto".
O TCE reproduz três tabelas com as iniciativas prometidas pela empresa, que vão da pavimentação e ampliação de vias até a instalação de bicicletário. Tudo, conforme os auditores, foi aprovado por "extensa e multidisciplinar equipe técnica do Executivo".
Depois disso, em 2010, saiu a licença prévia para o empreendimento e, em abril de 2012, foi firmado o termo de compromisso, definindo os detalhes do negócio. O conteúdo do termo, porém, chamou a atenção dos auditores por desconsiderar parte do que havia sido definido em 2009.
Conforme os auditores, "não resta dúvida de que, em termos econômicos (mas não só econômicos), a parcela mais significativa das medidas (...), leia-se obras viárias, foi transferida para o erário". Os técnicos sustentam que foram atribuídas à OAS apenas "medidas de menor reflexo financeiro".
Segundo o TCE, não há justificativa para a transferência do ônus à gestão municipal. Os auditores estimam que o prejuízo pode chegar a R$ 160 milhões aos cofres públicos, sendo que algumas obras nas cercanias do estádio já foram contratadas pela prefeitura, no valor de R$ 17 milhões.
Fortunati envia resposta a relator
Em 11 de dezembro, o relator do processo, Marco Peixoto, intimou o prefeito José Fortunati a prestar esclarecimentos. A resposta chegou em 16 páginas, no fim do ano.
Na justificativa, Fortunati afirma que o estudo de 2009 não considerou apenas os efeitos da Arena na região, mas também a interferência da BR-448. Segundo o prefeito, "não há como exigir" que a OAS promova "todas as obras", porque a estrada contribui para o incremento no trânsito no bairro.
O prefeito argumenta que a Arena será o campo de treinos na Copa e que a União se comprometeu a repassar R$ 200 milhões para obras de mobilidade no entorno. Ele informa já ter atendido recomendação do Ministério Público e do MP de Contas, suspendendo o uso de verba pública e determinando "a paralisação de todo e qualquer novo ato de aprovação ou licenciamento". Mas discorda da necessidade de anulação e assegura que o termo "está em vias de ser alterado".
As ponderações foram contestadas pelos auditores do TCE em documento do último dia 17. Segundo eles, o estudo de 2009 já levava em conta a BR-448 e, ainda assim, a OAS se responsabilizava pela execução de tais obras. Ou seja, o custo já faria parte da equação financeira do empreendimento. Sobre o aporte de verbas da União, os auditores dizem que "a utilização de recursos federais não afasta a tese de prejuízo ao erário, pois esses recursos públicos deveriam ser utilizados em favor do interesse público".
Caso também é investigado no Ministério Público
No início de 2013, a Promotoria de Defesa do Meio Ambiente ajuizou ação pedindo a nulidade do termo. O processo segue em andamento.
Já a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público instaurou inquérito para investigar possível ato de improbidade "por injustificada desoneração da OAS de obrigações que assumiu".
— Não tenho dúvidas de que houve irregularidade, mas é possível reverter os danos se os erros forem corrigidos. Do contrário, levarei a ação de improbidade ao Judiciário — diz o promotor Nilson de Oliveira Rodrigues Filho.
O procurador do município em exercício, Marcelo do Canto, informa que a prefeitura está trabalhando para "individualizar impactos" da BR-448 e da Arena na região, para a partir daí definir "em que medida o termo pode ser alterado". Ele ressalta que outros aspectos devem ser levados em conta, como a possibilidade de a União liberar verbas para o prolongamento da BR, o que impactaria no bairro. E destaca que o MP entrou com pedido de liminar para anular o termo, mas não teve sucesso.
Conforme Carlos Eduardo Paes Barreto, diretor superintendente da OAS Arenas, a responsabilidade da empresa "sempre foi em relação à parte imobiliária, e é isso que o termo refletiu":
— Se a prefeitura tiver interesse que uma indústria vá a Porto Alegre para desenvolver a economia, pode dar diversos incentivos, como terreno e obra de mobilidade. E é exatamente assim que a gente está procedendo.
Saiba mais
Pontos do relatório de inspeção especial do TCE:*
Obras cuja responsabilidade foi transferida para o município
- Duplicação da Av. Padre Leopoldo Brentano
- Prolongamento da Av. Voluntários da Pátria
- Construção de três vias (Rua 01, Rua 02 e Av. 2122)
- Canal de Drenagem no prolongamento da Voluntários da Pátria
- Construção de oito cruzamentos em ruas e avenidas da região
- Ampliação de três vias
- Alça de ligação da Av. Ernesto Neugebauer com a BR-290 (acesso pela Freeway)
- Estação de bombeamento de esgoto e redes de abastecimento de água e esgoto

Obras previstas que acabaram ignoradas
- Ampliação da passarela de acesso à estação Anchieta do Trensurb, aumento de capacidade da estação e alargamento das calçadas no trecho Arena-Estação
- Construção de túnel no cruzamento da Av. Farrapos com a A. J. Renner, substituída por ajustes na geometria e na sinalização da interseção
- Criação de bicicletário, pontos de táxi, vagas exclusivas para portadores de necessidades especiais, bacia de contenção para evitar sobrecarga de conduto e melhorias em parques e praças

O que ficou a cargo da OAS
- Apresentação e aprovação dos projetos executivos para as obras viárias necessárias, o que representa cerca de 2% do custo total das obras
- Implementação de terminal de transporte coletivo e de posto da BM
- Construção de uma unidade de triagem de resíduos e de um centro cultural
- Reforma das sedes de cinco associações
- Construção de uma escola e ampliação de outras duas
* Fonte: Páginas 10 e 11 do relatório de inspeção especial elaborado por auditores do TCE
Juliana Bublitz
No Jornal do Comércio de hoje o artigo "Democracia simulada e o sequestro da participação" escrito pelo presidente do IAB-RS, Tiago Holzmann da Silva.


Foto aérea do Parque Moinhos de Vento

Foto aérea de Henrique Amaral. Via Curto POA.

Mais fotos em: http://www.curtopoa.com.br/noticias/curiosidades/fotos-aereas-porto-alegre


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Senti vergonha da minha cidade

CRÔNICA DE SÁBADO de Rosane de Oliveira

Perdi a conta das declarações de amor que fiz a Porto Alegre, essa cidade que escolhi para viver aos 17 anos. Sou porto-alegrense por opção e assinaria embaixo da campanha da prefeitura “Eu curto, eu cuido”, inspirada no slogan do Rio de Janeiro “Eu amo, eu cuido”. Por isso, sinto-me muito à vontade para criticar o que vai mal.
Na quinta-feira, andando pelo Centro para encontrar no Mercado Público uma francesa que mora em São Paulo, senti vergonha da minha cidade. Saí da Praça da Alfândega com aquele calorão de 38ºC e deparei com a Rua da Praia mais vazia do que de costume. Sem a multidão, pude ver o estado de calamidade em que está o calçadão. Pedras quebradas ou retiradas, substituídas por cimento mal-acabado, com irregularidades que podem provocar um acidente. Havia sujeira por todos os lados, mau cheiro, sinais de degradação. O que está havendo com a antes charmosa Rua da Praia, cantada em prosa e verso?
Na Borges de Medeiros, encontrei grupos de sindicalistas que se preparavam para a passeata do Fórum Social Temático e uma diversidade de bandeiras. Aqui e ali, ouvia-se uma frase em língua estrangeira. Eram os participantes do Fórum circulando sob o sol de janeiro, alguns usando chapéu para proteger a pele, e eu preocupada com a imagem que levarão da nossa cidade.
Chegando ao Largo Glênio Peres, vejo um tapume que já deve ter feito aniversário. Atrás dele, uma espécie de canteiro. O que mesmo é aquilo? O chafariz que não deu certo? Se alguém me perguntasse o que é aquela ferida exposta no centro do Largo, eu não saberia responder. Visto dali, o prédio do Mercado forma um harmonioso conjunto arquitetônico com o Paço Municipal. Os sinais do incêndio que destruiu parte das bancas e restaurantes, em julho do ano passado, só podem ser vistos de outro ângulo ou do lado de dentro.
Tinha combinado com a francesa que iria esperá-la na Banca 40, o melhor sorvete com salada de frutas de Porto Alegre. Cheguei antes dela. O Mercado era um forno. Consegui uma mesa próxima do ventilador para suportar aquela sauna seca. Quando a francesa e seu colega de trabalho chegaram, expliquei que o mercado ainda estava em reforma depois do incêndio. Cada uma bebeu uma garrafa de água, porque sem ar condicionado nem sorvete dava ânimo para tomar. Ela me perguntou sobre o que eu achava da cidade e tive de admitir: Porto Alegre está mal. Não sei se é só a crise financeira ou se são os gestores que não conseguem aplicar o slogan “eu curto, eu cuido”. Não falo dos transtornos provocados pelas obras, que esses são compreensíveis. Falo de cuidado mesmo com o espaço público.
O Centro não é o único problema. Em vários bairros, o matagal toma conta dos canteiros. O programa que prometia obrigar os proprietários a consertarem as calçadas ficou pela metade. No Moinhos de Vento, por exemplo, cadeirantes não têm como transitar pelas calçadas. Cegos correm o risco de tropeçar e cair. Em frente ao Hospital Fêmina, por exemplo, a calçada é um lixo. Será que o Grupo Hospitalar Conceição, que acabou de fazer uma reforma no Fêmina, não tem dinheiro para consertar a calçada? E a prefeitura não cobra?
Calçada do Hospital Fêmina
Calçada do Hospital Fêmina
Aliás, a prefeitura não tem muita moral para cobrar, porque o asfalto em frente ao mesmo Fêmina _ completamente reformado há pouco tempo _ afundou na faixa da direita, pelo peso dos ônibus, indício de que a obra foi malfeita.
Já falei aqui do lixo espalhado pelas ruas e da má utilização dos contêineres por pessoas que ali depositam resíduos recicláveis. Os catadores vêm, retiram o que lhes interessam e deixam os restos na calçada. Está em vigor, mas não começou a ser aplicada ainda, a lei que prevê multa para quem joga lixo no chão. Isso pode resolver parte do problema, mas o poder público precisa fazer a sua parte.


Gerenciamento de obras

De acordo com a vereadora Lourdes Spengler, a Prefeitura se prepara para repassar o gerenciamento destas obras, que agora está a cargo da secretaria municipal do Meio Ambiente, para o setor de Patrimônio Histórico da Secretaria Municipal da Cultura. A ação administrativa está sendo analisada pela Prefeitura.

Leia na íntegra: http://meubairropoa.com/noticias/politica/prefeitura-fara-mudancas-nas-secretarias-para-coibir-ataques-aos-monumentos/

Memórias de Porto Alegre


sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Rua Florêncio Ygartua


Conhecendo a história do bairro Moinhos de Vento! 

Rua Florêncio Ygartua

Dos bairros Moinhos de Vento e Rio Branco. Começa na Av. 24 de Outubro e termina na confluência da Rua Castro Alves com a Av. Goethe. Aparece, sem denominação própria, na planta municipal de 1896, e nominada como Rua Formosa a partir do mapa de 1906. Em 1915/16, conforme a Lista Telefônica de então, já possuía moradores que eram assinantes de telefones: Guilherme Yung Filho e Va. Henrique P. Schmidt.

Por decreto municipal nº 264, de 21/8/1941, teve seu nome mudado para o atual, em homenagem ao médico pediatra uruguaio então recentemente falecido, e que fora estabelecido em Porto Alegre, onde desfrutava de grande prestígio.

Teve grande importância no sistema viário da cidade, porque, durante muitos anos, no trecho entre as avenidas Mostardeiro e 24 de Outubro, corriam os trilhos das linhas de bonde "Independência" e "Auxiliadora".

Fonte: Livro "Porto Alegre: guia histórico" (ed. UFRGS, 1988) de Sérgio da Costa Franco.

Rua Florêncio Ygartua em azul, no mapa do bairro Moinhos de Vento.

O médico pediatra Florêncio Ygartua cercado por crianças.

A esquina da Rua Florêncio Ygartua com a Av. 24 de Outubro antigamente.
A esquina da Rua Florêncio Ygartua com a Av. 24 de Outubro hoje.
Um pouco do passado do bairro nos dias de hoje.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Reunião na Escola Estadual Uruguai

Estivemos ontem na reunião para acompanhar o andamento sobre a questão da interdição da Escola Estadual Uruguai.

Quem quiser acompanhar, basta acessar o evento no Facebook e entrar em contato com os participantes: https://www.facebook.com/events/618050288251348/


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Reunião na Escola Uruguai

Está confirmada a reunião de pais na Escola Estadual Uruguai no dia 21/01/2014 às 19h.

Pauta:
- Interdição da Escola Estadual Uruguai;
- Relato sobre o ocorrido após denúncias nos bombeiros;
- Apoio da OAB - Ordem dos Advogados do Brasil e do programa do Bibo Nunes.


Lembrete: ficou acordado na última reunião que os pais iriam fazer suas denúncias no Ministério Público.
Serviço de atendimento da Promotoria da Infância e Juventude na Av. Aureliano de Figueiredo Pinto, 80 - Porto Alegre - CEP.: 90050-190 - Tel.: (51) 3295-1100, torre Norte, falar com Fabio, horário das 9h as 11h e das 14h as 17h.
A sugestão do Lúcio é que cada um faça um texto com suas palavras relatando a situação da escola.

A escola não recebeu o laudo prometido pela SEDUC e a obra é somente a substituição do TRANSFORMADOR danificado. A escola vai seguir com infiltrações, problemas no telhado, água infiltrando pela rede elétrica, várias rachaduras nas paredes entre outros. Em resumo, continua com risco de incêndio.












Agapan promove oficina no FSTemático sobre plantio e consumo de transgênicos

No momento em que o Brasil contabiliza dez anos de cultivo de transgênicos e que Porto Alegre sedia mais uma edição do Fórum Social Temático, a Agapan promove debate sobre os aspectos socioeconômicos dos transgênicos, enfatizando suas implicações para a saúde humana e ambiental. O debate será realizado neste primeiro dia de FSTemático (21/1), das 19h às 21h, no Memorial do RS, e integra o Eixo 3, sobre Justiça Social e Ambiental (inscrição nº 1129 - atividade autogestionada).

A palestra será proferida por Antônio Andrioli, vice-reitor da UFFS, membro do GEA, especialista em meio ambiente e representante da Agricultura Familiar na Comissão Técnica Nacional de Biossegureança (CTNBio). Andrioli relatará discussões que participou na Alemanha e na Áustria, em novembro e dezembro de 2013, enfatizando o posicionamento e perspectivas da Comunidade Econômica Europeia sobre a produção e consumo de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), traçando um paralelo com a situação nacional no momento em que contabilizamos dez anos de cultivo de transgênicos no Brasil.

Após palestra de contextualização, coordenada pelo engenheiro agrônomo Leonardo Melgarejo, membro do GEA e da AGAPAN, será aberto espaço de debates e manifestações da plenária. “Durante o evento serão coletadas manifestações da plenária com vistas à construção de propostas de encaminhamento”, destaca o presidente da Agapan, Alfredo Gui Ferreira.

 A promoção é da: Agapan, Grupo de Estudos em Agrobiodiversidade (GEA), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Com o tema central Crise Capitalista, Democracia, Justiça Social e Ambiental, o FST acontece entre os dias 21 e 26 de janeiro, em Porto Alegre e Canoas.

Convite no Facebook:
https://www.facebook.com/events/406665602769215/

 Informações pelo http://www.forumsocialportoalegre.org.br  


Assessoria de Imprensa da Agapan

www.agapan.org.br

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Rua Dinarte Ribeiro

Mais um pouco de história do bairro Moinhos de Vento!



Rua Dinarte Ribeiro

Do Bairro Moinhos de Vento, começando na Rua Barão de Santo Ângelo e terminando na Rua Padre Chagas. Com o nome de Rua Assunção, figura em plantas municipais da década de vinte, sem aparecer no mapa de 1916. Teve seu nome mudado para o atual pela lei municipal de 6/7/1936. Homenageia o Professor Dinarte Ribeiro, nascido em Caçapava do Sul em 1854 e falecido em Porto Alegre a 19/10/1919, depois de haver sido diretor da Estatística e da Instrução Pública do Estado.

Fonte: Livro "Porto Alegre: guia histórico" (ed. UFRGS, 1988) de Sérgio da Costa Franco.

Fotos da Rua Dinarte Ribeiro:







Fontes das imagens:
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=572899&page=5
http://www.panoramio.com/user/1522646?with_photo_id=20858965
http://www.destemperados.com.br/blog/destemperadinhos/
http://www.guiadasemana.com.br/restaurantes/noticia/opcoes-gastronomicas-da-rua-dinarte-ribeiro

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Planos para 2014

Zero Hora, 9 de Janeiro de 2014

As associações de bairros da região comemoram conquistas do ano passado, como o sucesso de eventos voltados para moradores, a mobilização por melhorias da área. No entanto, há planos que não se concretizaram, e que podem, finalmente, sair do papel neste ano. A seguir, conheça melhor as prioridades de cada grupo – Associação Cristóvão Colombo (ACC), Associação de Moradores do Auxiliadora (AMA), Associação de Moradores e Amigos do Bairro Independência (Amabi), Associação dos Moradores da Gonçalo de Carvalho (Amogonçalo), Movimento Moinhos Vive e Grupo de Apoio à Revitalização do Bairro Floresta (Refloresta) – e veja como participar deles.

MOINHOS VIVE

ZH Moinhos – Quais foram as conquistas do Moinhos Vive e da região em 2013?

Moinhos Vive – Em 2013, o Movimento Moinhos Vive chamou várias secretarias da Prefeitura Municipal para desenvolver projetos visando à melhoria da qualidade de vida do bairro, tais como a acessibilidade, melhorias e alterações no trânsito, reforma das calçadas, revitalização da pavimentação das ruas tombadas (túneis verdes), aprovado projeto de nova iluminação nas principais vias do bairro, e a luta para a preservação do nosso rico patrimônio histórico e ambiental.

ZH Moinhos – O que foi o melhor de 2013 na região?

Moinhos Vive – Como fatos significativos que envolveram a comunidade local e de bairros vizinhos, não podemos deixar de salientar dois eventos ocorridos no mês de outubro, denominados Aprisionando a Luciana, promovido pela arquitetura da PUCRS e Pare na Luciana, organizado por grupos preservacionistas da cultura porto-alegrense, junto com o Moinhos Vive. Nestes dois encontros que ocorreram na Rua Luciana de Abreu, em frente às casas ameaçadas à demolição, de autoria do arquiteto Theo Wiederspahn, onde estiveram presentes milhares de pessoas e ocorreram várias manifestações à preservação, tais como: exposições, vídeos, música e discursos, o que chamou a atenção a presença forte de jovens e crianças motivados pela causa.

ZH Moinhos – Qual foi o ponto mais negativo?

Moinhos Vive – A falta de interesse dos políticos, a falta de políticas públicas para a preservação do patrimônio arquitetônico, e a falta de segurança, um problema recorrente.

ZH Moinhos – Quais são os projetos para 2014?

Moinhos Vive – Dar continuidade aos projetos iniciados em 2013, como acessibilidade, reforma das calçadas, revitalização da pavimentação das ruas tombadas, iluminação, segurança, patrimônio arquitetônico e ambiental. E, para 2014, temos vários projetos para divulgar as obras do arquiteto Theo Wiederspahn, novas paradas de ônibus, revitalização da vegetação, fiação subterrânea, educação patrimonial e ambiental para crianças e adolescentes e outros projetos, conforme forem solicitados pela comunidade.


terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Enquanto isso, em NYC...

Enquanto NYC evolui para se tornar uma metrópole mais humana, aqui em PoA o prefeito manda cortar árvores para transformar parques em pistas para veículos.

NYC Streets Metamorphosis from Streetfilms on Vimeo.

A cidade dos meus sonhos

Artigo de Marcos Alexandre Cittolin, advogado e mestre em Infraestrutura e Meio Ambiente na Zero Hora de hoje: A CIDADE DOS MEUS SONHOS.

Pelo visto não só dele, mas, nossa também!

"A cidade dos meus sonhos é uma cidade possível. Fundamenta-se no sonho em uma cidade para as pessoas e não para os automóveis. A orientação sobre a sustentabilidade da cidade de meus sonhos está na cidadania e na convicção de que ela é possível, se entendermos que esse maravilhoso condomínio é uma invenção dos humanos. Ela deve existir para todos nós, os cidadãos, que queremos andar a pé, de bicicleta, moto, transporte coletivo, táxi, ou até mesmo de automóvel particular (respeitando os limites). Temos que entender que a cidade é nossa, sim, mas em condomínio com pessoas diferentes, jovens, idosos, ciclistas, cadeirantes, cegos, surdos, atletas, ricos, pobres, enfim, com diferenças, mas podendo ser feliz onde se vive.

A cidade dos meus sonhos tem ciclovias, possibilitando a locomoção com um veículo de transporte maravilhoso, que não polui, não faz barulho, faz bem à saúde e é talvez o mais apropriado para transportar apenas uma pessoa.

A minha cidade tem bondinhos elétricos circulares, e os coletivos e táxis são movidos a combustível não poluente.

A cidade dos meus sonhos tem praças bem cuidadas e parques estruturados para que os cidadãos utilizem como pátios de suas casas. Que possam ser espaços de convivência, de sombra para descanso, contemplação e sonhos.

Minha cidade tem seus rios respeitados por todos como fonte de vida. Ele não recebe esgoto nem lixo. Ele tem vida e transborda apenas sua energia para todos os cidadãos.

Minha cidade tem museus, teatros, espaços públicos de acesso à cultura, pois cultura é direito de todos, inclusive dos que não podem pagar.

Minha cidade tem o centro com limitações de trânsito de automóveis particulares. Tem garagem-entreposto para deixar o carro e ir a pé ou de coletivo até o destino no centro urbano.

Minha cidade tem humanidade, pois não é lógico que uma criação dos humanos seja tão desumana como está sendo.

Nessa cidade, os gestores pensam menos em construir viadutos para servir aos automóveis e mais em fomentar o transporte público, quebrando a lógica de um homem, um carro. Eles guardam o dinheiro dos viadutos para investir em ciclovias, calçadas, iluminação, acessibilidade e segurança.

Nesse ambiente, as pessoas entenderiam que as cidades foram feitas para os cidadãos e depois é que vieram os carros, que viraram a prioridade das políticas de infraestrutura urbana.

Essa cidade só é possível se a intervenção for forte e corajosa.

Essa cidade não é apenas a dos meus sonhos, é a dos sonhos de tantos que estão cansados da baixa qualidade de vida que nossos centros urbanos nos oferecem.

Será mesmo possível? A cidade de meus sonhos é possível e mais barata do que muitos pensam, sem obras bilionárias. A maior obra é a conscientização de que do jeito que estamos indo não haverá mais cidade para ninguém."

Caminhada pelo Moinhos de Vento


Durante os meses de janeiro e fevereiro a Porto Alegre oferece mais uma boa opção de passeio para se aproveitar aos sábados. A proposta das Caminhadas Turísticas de Verão é a realização de passeios a pé por espaços que concentram atrativos turísticos da cidade. A iniciativa, que é realizada pelas secretarias municipais de Turismo, da Cultura e o Programa Viva o Centro, ocorrerão sempre em sábados, com início às 10h e duração média de duas horas.

Além de conhecer prédios, monumentos, equipamentos culturais e áreas verdes que são atrativos turísticos e fazem parte do patrimônio cultural e ambiental da cidade, os participantes das caminhadas receberão informações históricas e curiosas sobre os locais visitados que serão passadas pelo guia de Turismo Roque Lemanski, da SMTUR.

A primeira edição da temporada 2014 será no dia 11 de janeiro, com roteiro pelo Parque da Redenção, que passará pela avenida José Bonifácio contemplando a Feira de Produtos Orgânicos, seguirá até o Monumento ao Expedicionário e, dali, para os vários recantos do parque: o Espelho d'Água e o chafariz iluminado, o orquidário e o roseiral, a fonte do Menino de Cornucópia, com encerramento na estátua do Gaúcho Oriental. O ponto de encontro dos inscritos para a caminhada será no Mercado do Bom Fim, em frente ao Centro de Informações Turísticas (CIT). Em caso de chuva os passeios serão cancelados.

Os roteiros serão sempre diferenciados a cada edição. A segunda Caminhada Turística de Verão ocorrerá no dia 25 de janeiro, desta vez para um roteiro pelos recantos, espaços e monumentos no Parque Moinhos de Vento (Parcão) e do bairro Moinhos de Vento, como a Praça Mauricio Cardoso com a Fonte do Puma e sua herança Marajoara.

Para participar, basta fazer a doação de um quilo de alimento não perecível ou ração para cães e gatos. As doações serão encaminhadas a instituições do município. As inscrições para as Caminhadas Turísticas devem ser feitas através do e-mailvivaocentroape@gmail.com. Outras informações pelo telefone: (51) 3333 1873.

Fonte: http://www.portoalegre.travel/site/contdetalhes.php?idConteudo=9999

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

A história da Rua Cel. Bordini

Vocês conhecem a história da rua em que moram no bairro Moinhos de Vento? E quem foi a pessoa que deu nome a ela?

Saiba mais sobre a sua cidade, conhecendo a história de suas ruas!

RUA CORONEL BORDINI
(em azul, na imagem)




Rua dos bairros Auxiliadora, Moinhos de Vento e Rio Branco. Começa na confluência das avenidas Cristóvão Colombo, Benjamin Constant, Rua Quintina Bocaiúva e Praça Athos Damasceno, indo terminar na Rua Casemiro de Abreu. Tem importante função viária, fazendo ligação entre os bairros Floresta, Moinhos de Vento e Rio Branco.

Com traçado irregular e sem denominação, já aparece na planta de 1888, unindo a Estrada dos Moinhos de Vento (Av. 24 de Outubro) com a Estrada do Passo da Areia. Com a denominação de Rua Dr. Bordini está registrada na planta municipal de 1896, mas trata-se de um visível engano, porquanto já era então consagrada a denominação de "Coronel Bordini", como se pode ver no Anuário do Estado do Rio Grande do Sul para 1895, págs. 266/7, ao descrever o traçado da linha de bondes da Cia. Carris Urbanos para a "Independência": "Da praça Senador Florêncio partem os bondes para a rua Coronel Bordini de meia em meia hora, sendo a primeira viagem às 6 horas e 30 minutos da manhã e a última às 9 horas da noite. Da rua Coronel Bordini partem os bondes para a praça Senador Florêncio também de meia em meia hora…" Os bondes da linha "Floresta", segundo o mesmo anuário, também faziam fim de linha na Rua Cel. Bordini.

Segundo o relatório do Intendente Montaury em 1910, nesse exercício a municipalidade cuidou de seu calçamento. E também na administração do Intendente José Montaury, que findou em 1924, se iniciou o prolongamento da rua para a parte alta, em direção ao Bairro Rio Branco.

O topônimo rende homenagem ao Cel. João Carlos Augusto Bordini, paulista que veio para o Rio Grande do Sul como alferes na Guerra da Cisplatina e teve marcante atividade social e política. Foi vereador empossado em 1865, e no período 1873-76; diretor do Banco da Província durante vários anos. Era casado com Maria Felícia Osório Bordini, irmã do Gen. Osório, Marquês do Herval, e faleceu com avançada idade em 6/12/1884.

Fonte: Livro "Porto Alegre: guia histórico" (ed. UFRGS, 1988) de Sérgio da Costa Franco.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

O que os moradores esperam de 2014

O caderno ZH Moinhos reuniu questionamentos de leitores a respeito de mobilidade urbana, manutenção de árvores e segurança. Confira o que os moradores esperam que seja feito ou melhorado neste ano e as respostas enviadas pela prefeitura para cada questão.