O reconhecimento do valor histórico das seis casas na rua Luciana de Abreu foi um dos temas da reunião ordinária do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural (Comphac), realizada ontem na Capital. Integrantes do Movimento Moinhos Vive compareceram ao local para acompanhar a análise do colegiado em relação aos novos documentos que comprovariam que o casario seria de autoria do arquiteto Theo Wiederspahn.
Na semana passada, o MP já havia tentado acrescentar ao processo as plantas arquitetônicas, encontradas em setembro por Cláudio Aydos, herdeiro de Alberto Aydos, parceiro de Theo Wiederspahn na obra, e que mostram que as casas foram projetadas pelo alemão. O TJ-RS não aceitou as provas por não ser admitido no sistema processual civil a inclusão de documentos ao processo nesta fase do julgamento.
Os conselheiros concluíram que não tinham todas as informações necessárias para dar seu parecer, entre eles, o acórdão da decisão da 22ª Câmara Cível, de quinta-feira. “Durante a semana, iremos ter acesso a isso e, provavelmente, na segunda-feira, tomaremos uma decisão”, afirma o conselheiro Nestor Torelly, representante do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB). Conforme Torelly, a posição do Comphac não é definitiva, servindo como uma ajuda para que o prefeito José Fortunati decida sobre o tema.
Jornal do Comércio
URBANISMO
Notícia da edição impressa de 17/09/2013
Link: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=134677
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