Manifestação foi marcada por música e projeções em vídeoFoto: Tadeu Vilani / Agencia RBS |
Música, projeções em vídeo e pessoas de todas as idades,
moradores ou não do bairro Moinhos de Vento, marcaram o Pare na Luciana, evento
criado e divulgado via Facebook, com o objetivo de sensibilizar autoridades
para a preservação do casario, construído na década de 1930, na Rua Luciana de
Abreu.
Hoje, o Ministério Público vai recorrer da decisão que, ao
negar o valor histórico das construções da Luciana de Abreu, permitiu à empresa
Goldsztein dar início à construção de um edifício de 16 andares no local
— Estamos confiantes, e na expectativa de uma atitude
administrativa da prefeitura que considere a vontade da população local de
preservar estas casas — disse o presidente da associação Moinhos Vive, Raul
Agostini.
O evento, que começou por volta das 16h de ontem, contou com
apresentações musicais e projeções de vídeo.
A escritora Carol Bensimon, que redigiu o manifesto contra a
demolição das casas que está sendo divulgado nas redes sociais, comemorou a
adesão da população.
Nos últimos dias, a construtora destacou que a documentação
apresentada pelo MP não traz novidades ao processo, iniciado há 10 anos, que
teve parecer favorável à Goldsztein. A construtora lembra que as casas ficaram
de fora do inventário do patrimônio cultural do município, que prevê a
conservação de 127 imóveis do Moinhos de Vento.
Milton Terra, advogado da construtora, foi procurado por ZH
entre às 17h e 20h30min, para comentar a manifestação, mas não atendeu às
ligações.
Fonte: Zero Hora
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