terça-feira, 25 de setembro de 2007

domingo, 23 de setembro de 2007

sábado, 22 de setembro de 2007

Convite para o ato de tombamento da rua Marquês do Pombal


A Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Moinhos de Vento convida os cidadãos de nossa cidade a participarem do ato de assinatura do decreto municipal que tornará a rua Marquês do Pombal Patrimônio Histórico Ecológico de Porto Alegre.

A vitória da Comunidade do Moinhos

(Clique nas imagens para visualizar em tamanho maior)

Rua Marquês do Pombal
Rua situada na divisa entre os bairros Moinhos de Vento e Floresta, com início na confluência da rua Câncio Gomes com a Travessa Carmem e término na rua Lusitana.

Histórico
Seu trecho mais antigo, transversal às ruas Félix da Cunha, Dr. Timóteo e Quintino Bocaiúva, procede do loteamento do Arraial de São Manoel, desenvolvido em torno de 1878.
No Jornal A Reforma, de 16/1/1878, pode-se ler anúncio da venda de terrenos nas ruas dos Moinhos de Vento (atual Rua 24 de Outubro), do Ilhéu (Benjamim Constant), da Floresta (Cristóvão Colombo), Dr. Félix da Cunha, Dr. Timóteo e outras, inclusive a 3 de novembro, que foi a primeira designação da rua Marquês do Pombal.
Na planta municipal de 1888, aparece graficada, mas sem denominação e finalmente em 1896 foi alterado o nome de 3 de Novembro para Marquês do Pombal, através do Ato Municipal n° 6, de 9/4/1896.
Esta rua foi consideravelmente prolongada durante a administração do Intendente José Montaury.
Pelo Decreto n° 306, de 9/9/1943, o Prefeito Loureiro da Silva, determinou o seu prolongamento até a rua Câncio Gomes, como parte do programa de urbanização do Morro Ricaldone e da ligação dos bairros Floresta - Moinhos de Vento. Conduto Álvaro Chaves – Goethe Para efetivar a implantação da obra na rua Marquês do Pombal, trecho entre as ruas Coronel Bordini e Dr. Tímóteo foram interditados parcialmente os acessos, desenvolvendo-se escavações de um dos lados de calçada, para posterior deslocamento das redes existentes no leito da rua, a fim de dar espaço à execução das galerias previstas neste trecho. Ao mesmo tempo, foram iniciados os cortes das copas de duas árvores da espécie Tipuanas tipa de grande porte, parte de um conjunto de 47 unidades desta espécie arbórea, que formam parte do túnel verde ao longo da rua Marquês do Pombal. Era previsão deste projeto, executar um sistema de poda radical de todas as árvores, na tentativa de preservá-las.

Seriam executados procedimentos agressivos ao conjunto arbóreo, em 260m do Túnel Verde da rua Marquês do Pombal, que consistiam das seguintes etapas:
•Abertura de ambas calçadas para a relocação das redes de esgoto cloacal, esgoto pluvial e água, implicando em escavações profundas, sobrando duas faixas laterais ao longo de toda a rua, com não mais de 3m de terreno natural;
•Execução de escavações para a construção de uma galeria de concreto armado, a ser moldada no local, que deveria passar pelo eixo da rua, com seção interna de 3,5 x 3,6m (somando-se 0,50m das espessuras das paredes e, ainda, em torno de 2,60m para os vãos laterais, necessários para os operários montarem as formas e as armaduras).

A abertura total da rua para a implantação do Conduto seria de aproximadamente 6,70m de largura. De meio fio a meio fio a rua mede 8,00m. Além disto, a galeria teria desníveis ao longo do percurso, implicando em seções de corte da rua, com profundidades que variariam de 4,5 a 6,5m. Junto à rua a abertura da vala ocorreria a 0,65m de distância dos caules, e, junto às calçadas, ocorreriam cortes com distâncias de 0,50 à 3,00m dos mesmos. Para viabilizar a execução das obras, seriam executados cortes do sistema radicular das árvores, comprometendo-os em torno de 80%. A fim de evitar o tombamento das árvores, também seriam cortadas todas as copas com envergaduras de até 13 metros, o que extirparia de 90 a 100% das mesmas.

Mobilização Popular pela Preservação do Túnel Verde da rua Marquês do Pombal
Início da luta pela preservação
No dia 10 de abril de 2006, as empresas contratadas por licitação pública realizada pelo DEP (Departamento de Esgotos Pluviais) da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, iniciavam as obras do projeto denominado de Conduto Álvaro Chaves – Goethe na rua Marquês do Pombal, trecho entre as rua Coronel Bordini e Dr. Tímóteo. Para efetivar a implantação da obra nessa rua, foram interditados parcialmente os acessos, iniciando-se escavações de um dos lados de calçada para posterior deslocamento das redes existentes no leito da rua, a fim de dar espaço à execução das galerias previstas neste trecho. Simultaneamente, foram iniciados os cortes das copas de duas árvores da espécie Tipuanas tipa de grande porte, parte de um conjunto de 47 unidades desta espécie arbórea, que formam um magnífico túnel verde ao longo da rua Marquês do Pombal, uma das mais belas e nobres desta capital. Era previsão do projeto, executar um sistema de poda radical de todas as árvores, na tentativa de preservá-las.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Histórico do Bairro



Na segunda metade do século XVIII,os imigrantes açorianos que chegaram a Porto Alegre iniciaram no local onde hoje é o bairro, uma plantação de trigo, a qual garantiu, até o século XIX, a maior produção brasileira desse cereal. O nome do bairro é decorrente dos moinhos de vento existentes no local desde 1760, nas proximidades do Morro Ricaldone.
De importância histórica, pois, durante a Revolução Farroupilha (1835 a 1845), os moinhos ficaram fora do entrincheiramento da Capital pelos partidários de Bento Gonçalves, servindo, em contrapartida, para que os sitiantes rebeldes atingissem os contra-revolucionários, além de servirem de apoio à artilharia do general Neto. Mais tarde, por exigência militar, os moinhos, que estavam situados um no Beco do Barbosa - hoje à altura da Rua Barros Cassal com a Avenida Independência - e dois outros também nessa avenida, um pouco mais adiante de onde foi erigida a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, foram adquiridos e demolidos pelo Estado em defesa da cidade.
Com o término da Revolução Farroupilha, ocorreram modificações de toda ordem. A região, abandonada devido ao declínio da cultura e moagem do trigo, volta a ser ocupada com uma nova fase de expansão do espaço urbano e a posterior criação de novas áreas de povoamento, originando, assim, os primeiros arraiais, ou seja, os futuros bairros da capital. Todo esse progresso fez com que surgisse a necessidade de aproximar as nucleações populacionais do centro da cidade. Um dos locais distantes era o arraial São Manoel - que originou o bairro Moinhos de Vento -, o qual ligava a estrada dos Moinhos de Vento à da Floresta, tendo por eixos principais as ruas Felix da Cunha e Dr. Timóteo. O loteamento São Manoel custou a ser regularizado, pois, somente no ano de 1889, em um requerimento do intendente da Capital,foi mencionada a expressão “florescente arraial.” Já na planta de 1891, esse arraial está presente na via urbanizadora de Porto Alegre.
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quarta-feira, 5 de setembro de 2007

o café

o César é movido totalmente por café e cigarro. Creio que ele é e.t.