terça-feira, 11 de novembro de 2008

Moinhos Vive apóia Dia Mundial do Diabetes

A Cidade Azul

             Atenta ao elevado índice percentual de pessoas atingidas pela diabetes melitus no Brasil – sabe-se que 9 a 10 milhões de pessoas apresentam a doença – a equipe transdisciplinar que encabeça o Centro de Diabetes de Porto Alegre (CDPOA) propõe um aprofundado trabalho em educação junto às pessoas com diabetes.

Neste sentido, a equipe convida a população em geral para atividade sem quaisquer finalidades lucrativas, a fim de transmitir seus conhecimentos e apresentar ao público o trabalho ao qual se presta.

A atividade intitulada Mitos e Verdades em Diabetes está marcada para o dia 14 de novembro, data em que se comemora o Dia Mundial do Diabetes, a partir das 18:00, e será realizada em espaço da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS).

 Conforme ocorre em diferentes localidades ao redor do mundo, a capital também iluminará os seus monumentos e prédios públicos/históricos na cor azul, alertando assim, para os cuidados com o problema. Nesta tarefa, estarão conosco dois importantes parceiros, o Instituto da Criança com Diabetes e a ARAD (Associação Riograndese de Apoio ao Diabético).

 Segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes, teremos novamente a iluminação do Cristo Redentor, na cidade do Rio de Janeiro, como ocorreu no ano passado, além de ação alusiva às comemorações do dia 14 de novembro no gramado do Maracanã.

Em Florianópolis, parceria entre a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) Regional de Santa Catarina, Governo do Estado e Prefeitura Municipal iluminará a ponte Hercílio Luz. Outra cidade a aderir à causa é Joinville, que iluminará uma série de monumentos. Na agenda de eventos para este ano, constam ainda ações como campanha no metrô de São Paulo, caminhada mundial, montanhismo na Argentina, motociclismo no Oriente Médio, futebol na Itália e carreata no Vale do Silício, nos Estados Unidos, dentre tantas outras iniciativas.

            Valendo-se da relevância das ações acima descritas, contamos com a sua colaboração a fim de realizarmos com sucesso essa nova empreitada em Porto Alegre.

FONTE: Centro de Diabetes de Porto Alegre (CDPOA) 

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Qualquer semelhança não é mera coincidência...

Pelas Ruas - Parcão poderia ter sido condomínio de luxo
(09-Nov-2008 )

Mobilização da comunidade garantiu o verde
O Parque Moinhos de Vento, que comemora 36 anos como concorrido reduto de lazer dos porto-alegrenses, poderia ter sido um loteamento de condomínios de luxo.
A destinação imobiliária da área foi defendida quando o Jockey Clube deixou o local e se transferiu para o bairro Cristal. A proposta, porém, foi repelida pela comunidade, que defendia a construção de um parque no local.


FONTE: PoaBoa - Jornalismo de rua para uma cidade melhor

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O Pontal da Janelinha

Continua a polêmica do Pontal do Estaleiro. Acontece que a turma dos camarotes sempre quer andar na janelinha. É a síndrome de cachorro de madame. Tem gente bem aquinhoada querendo se apropriar de uma parte da vista do Guaíba. Dá para entender este desejo de ficar em pé na frente dos outros. Afinal, é o que mais acontece. Até em show. É a lei do mais alto. Os ambientalistas são contra. A esquerda atuante apanha, mas não cede. Qualquer um que tenha uma mínima idéia de coletividade, mesmo sem ser militante de qualquer coisa, também não é favorável. A votação na Câmara de Vereadores, finalmente suspensa, fora adiada para 12 de novembro. Depois das eleições. Mas antes dos novos mandatos. Que coincidência! Por que mesmo se deveria aceitar a construção de cinco edifícios de 12 andares, um hotel, centro de convenções e prédios para escritórios na beira do rio? Quem vai ganhar com isso? Não haveria uma maneira de utilizar a área com um sentido mais público?

Em outros tempos, essa pergunta seria considerada anacrônica ou como o sinal de um comunismo patético. Agora, porém, quando o Estado deve comprar bancos para salvar o capitalismo das suas crises cíclicas, vale o atrevimento. A discussão a respeito do projeto passa por elementos contraditórios. O primeiro é que até agora não houve propriamente discussão. Ao menos, quanto à posição de todos os vereadores, que terão de mudar a lei para garantir assentos privilegiados a quem puder pagar muito para ler o jornal contemplando o pôr-do-sol no Guaíba sem ninguém na frente. Pelo que li, também não existe realmente um estudo de impacto ambiental. Embora esses dois elementos sejam relevantes, vou desprezá-los. Ficarei com uma questão bem mais rasteira: por que deixar um espaço tão espetacular restrito ao uso de poucos?

Ali, por exemplo, poderia ter sido construído o sambódromo. Ah, não? Era só uma idéia. A Vila Cai-Cai, lembram muitos participantes de associações comunitárias, foi retirada do seu local de origem devido à proibição de se morar nessa área de preservação. Faz sentido. Os defensores do projeto Pontal do Estaleiro certamente têm razões estéticas ’socialmente neutras’: favela enfeia a orla de um rio, já os condomínios de ricos, evidentemente, embelezam. A orla deve ser de todos. Quanto mais intocada, melhor. O sujeito tem de usar a orla para correr, brincar, pensar na vida, filosofar e refletir sobre a complexa relação entre natureza e cultura. Basta. De repente, até escreve um bom livro sobre o assunto. Agentes imobiliários, empresários da construção civil e toda sorte de idealizadores de ‘utopias’ urbanas para faturamento pessoal ou tribal devem ser mantidos longe do rio. Se for o caso, deve-se fazer uma corrente para abraçar e proteger a orla dos tubarões que compram por pouco para vender por muito.



Porto Alegre defendeu-se durante anos da invasão dos farrapos, que só tomaram a orla do Guaíba há pouco tempo. Pode, portanto, resistir novamente, agora a esse ataque desde dentro. É claro que os autores do projeto falam em estudos conseqüentes e em dar uma nova cara para a cidade. O tripé reuniria a Fundação Iberê Camargo, o novo shopping e o pontal. Cara nova é sempre um shopping mais alguma coisa. Porto Alegre já é a capital brasileira dos centros comerciais assépticos. Bate até São Paulo. Cinema em Porto Alegre está quase inviável. É quase tudo em shopping. Qual a relação? Simples. A orla não deve ser um shopping.



Juremir Machado da Silva
Publicado no jornal CORREIO DO POVO em 01/11/2008
*O autor autorizou a utilização de seu texto nos Blogs.

Juremir Machado da Silva é um escritor, jornalista e professor universitário brasileiro.
É doutor em Sociologia pela Universidade de Paris V: René Descartes. Em Paris, de 1993 a 1995, foi colunista e correspondente do jornal Zero Hora. Atualmente, é professor do curso de Jornalismo da Faculdade de Comunicação Social da PUC-RS e coordenador do programa de pós-graduação em Comunicação da mesma universidade. Também assina uma coluna seis vezes por semana (de quinta a terça-feira) no jornal Correio do Povo de Porto Alegre/RS

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

De Modelo ao Brasil - ZH Bairros

ZERO HORA – Caderno ZH Moinhos (09 de outubro de 2008 N° 15753)

De modelo ao Brasil

“A reportagem do Jornal Nacional, da Rede Globo, divulgada no dia 26 de setembro, tomou como referência nacional nossa associação de bairro (Moinhos Vive), em face das várias ações visando preservações ambientais e do patrimônio cultural de Porto Alegre, como exemplo a ser seguido por outras comunidades do Brasil.


Sentimos de imediato uma ampla repercussão, não só local, mas nacional e até internacional. Uma das ações de maior repercussão foi o tombamento de conjuntos arbóreos de muitas ruas e praça, que pelo seu ineditismo despertou interesse e curiosidade de grupos ambientalistas que se mostraram surpresos com a atitude, vinda de uma cidade sul-americana, servindo como exemplo a cidades do primeiro mundo.

Nos sentimos felizes em constatar que as ações coletivas, sempre buscando o bem comum, estão sendo objeto de reportagens com âmbito nacional, cujo objetivo é despertar a consciência e a cultura da população brasileira.

Para finalizar, conforme declarou nosso presidente Raul Agostini, ao Jornal Nacional:

– Atualmente, se constata um gradual crescimento da conscientização das pessoas, no sentido de que devem decidir os destinos deles, de seus filhos e de seus netos assumindo a sua cidadania. Os governantes devem ser mero reflexo das nossas decisões.”

Paulo Vencato, associado do Moinhos Vive

Veja a reportagem na íntegra no link: http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL775812-10406,00-PARTICIPACAO+DO+ELEITOR+VAI+ALEM+DO+VOTO.html


segunda-feira, 27 de outubro de 2008

28 de outubro



Dia 29 de outubro

Varas ambientais no RS


Dia 30/09/2008, a COJ (Comissão de Organização Judiciária) do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul se reuniu para deliberar sobre a proposição de entidades, associações e ONGs ambientalistas no sentido de criarem-se Câmaras, Varas e JECs especializadas em Meio Ambiente.
Após ampla exposição, o voto do Relator (Desembargador Faccenda) foi favorável à criação de Câmaras Ambientais Especializadas e duas Varas Ambientais Especializadas em Porto Alegre, respectivamente na área Cível e Criminal. Em voto seguinte, outro Desembargador votou contrariamente, propos que assuntos ambientais fossem incorporados em outras Varas existentes, tornando-a especializada, justificando racionalização de custos. A seguir, o restante dos Desembargadores acompanharam o Relator e a moção foi aprovada.
O COJ decidiu, também, que enquanto ocorrer a tramitação, vai propor o treinamento de servidores e magistrados sobre o tema. A próxima etapa é o encaminhamento do processo, com opinião favorável, para o Órgão Especial (25 Desembargadores, dirigido pelo Presidente Desembargador Armínio). Havendo a aprovação pelo Órgão Especial, a matéria irá para a Assembléia Legislativa para transformar-se em Lei Estadual.

Abaixo, segue a íntegra da notícia divulgada pela Assessoria de Imprensa do Tribunal de Justiça:

Comissão do TJ aprova propostade criação de varas ambientaisA Comissão de Organização Judiciária, Regimento, Assuntos Administrativos e Legislativos (COJE) do Tribunal de Justiça aprovou hoje (30/9) pedido de criação de Varas - uma cível e uma criminal - especializadas em matéria ambiental. A decisão será encaminhada para deliberação do Órgão Especial do TJRS. De imediato, a Comissão encaminhará sugestão à Corregedoria-Geral da Justiça para que sejam especializadas varas já existentes, para o julgamento de ações sobre matéria ambiental. A proposta foi apresentada por diversas entidades capitaneadas pela AGAPAN – Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural. A especialização da matéria, segundo os proponentes, permitirá maior acesso da população ao Judiciário e melhor aplicação da legislação vigente.


Apreciação do pedido pela comissão foi acompanhadopor integrantes de diversas entidades ambientais

(Foto: Mário Salgado)

O Desembargador Claudir Fidélis Faccenda, relator, destacou que o Estado e o Judiciário têm a obrigação de criar mecanismos de controle e punição dos agressores. “Com a criação das varas e/ou juizados ambientais, sem dúvida, a população terá mais incentivo para o encaminhamento de demandas com vista à reparação de quaisquer agressões ao meio ambiente”, afirmou o magistrado.Foi acompanhado no voto pelo Desembargador Jorge Luís Dall’Agnol, 2º Vice-Presidente do TJRS e Presidente do COJE, pelo Desembargador Orlando Heemann Júnior e pela Desembargadora Marilene Bonzanini Bernardi. Também participou da sessão o Desembargador Luís Gonzaga da Silva Moura, que votou apenas no sentido de especialização de varas já existentes.

EXPEDIENTE - Texto: Maria Helena Gozzer Benjamin

Assessora-Coordenadora de Imprensa: Adriana Arend
imprensa@tj.rs.gov.br
Publicação em 30/09/2008 19:10

sábado, 27 de setembro de 2008

O projeto Pontal do Estaleiro

A proposta do Projeto Pontal do Estaleiro, beneficia uns poucos privilegiados que terão condições financeiras de ocupar o espaço em questão, mesmo que se proponha áreas abertas de uso público, junto ao referido empreendimento, estas com certeza, não serão ocupadas pela comunidade portoalegrense como um todo. O empreendimento é privado e acaba se apropriando do espaço público, promovendo desta forma segregação social.

Quando o terreno foi adquirido, se conhecia suas limitações de edificações e atividades, portanto é inadmissível a alteração da lei para benefeciar o empreendedor e uma pequena parcela da população, prejudicando nossa cidade.

Até se entende a mobilização da empresa detentora desta área, responsável pela implantação do complexo Pontal do Estaleiro na Zona Sul de Porto Alegre, que busca maximizar o lucro do negócio, mas, surpreende à população portoalegrense, a facilidade e a rapidez com que alguns membros do poder executivo e legislativo municipal estão aderindo a proposta do empreendedor para alterar a Lei Complementar 470/2002.

O poder executivo deveria investir em projetos de longo prazo para a Orla, discutindo amplamente com a população e não com o segmento econômico que representa a exploração imobiliária. Deve implantar com recursos próprios a plena urbanização da Orla. Apesar de tardia e ainda incompleta, não se pode mais dizer que a cidade está de costas para o Guaíba. Ela está em lenta mudança e a população Portoalegrense já pode usufruir diariamente, desde a Usina do Gasômetro até a Ponta do Melo, em suas caminhadas, em suas rodas de mate e bicicletas.

A Orla deve ser respeitada como patrimônio natural, paisagístico, cultural e histórico da comunidade portoalegrense. Além do mais, a Orla no seu exame para revitalização não deve ser encarada isoladamente e, neste sentido, devemos respeitá-la com a noção adequada de revitalização por meio de parques, jardins, equipamentos de lazer, ciclovias, marinas e como espaço aberto para uso de toda a população.

A lei orgânica de nossa cidade estabelece no artigo 126: “Os interesses da iniciativa privada não podem se sobrepor aos interesses da coletividade”. Por sua vez, o artigo 127 deixa claro que “os planos que expressam a política de desenvolvimento econômico do município terão o objetivo de promover a melhoria da qualidade de vida da população, etc...”.

Para finalizar, as ruas e avenidas de nossa capital não suportam mais a demanda das torres de concreto que as asfixiam. Não precisamos copiar o caos de Camboriú ou de Copacabana. Isto é pura insanidade urbana.

O mundo contemporâneo, exige cidades habitáveis, com qualidade de vida. Sua sobrevivência depende unicamente da capacidade dos cidadãos descobrirem algum valor que não seja o econômico para justificar a vida em aglomeração.

Abaixo-assinado na Internet:
http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/1571
(Se você já assinou o abaixo-assinado impresso, não assine este. Cada pessoa deve assinar apenas uma vez, seja o abaixo-assinado on-line ou impresso.)

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Reunião sobre Segurança Pública



Nesta segunda-feira, dia 25, ocorreu uma reunião uma reunião sobre assuntos de Segurança Pública e Consepro na Associação Leopoldina Juvenil.

Promovida pela Associação Moinhos Vive, vários representantes de Movimentos e Associações de Moradores de Porto Alegre debateram os problemas que a população enfrenta com a crescente violência e criminalidade em nossa cidade.

Também estiveram presentes os majores Aroldo Medina e Marlo Ur representando a Brigada Militar, o chefe de Polícia Pedro Rodrigues e o presidente da Feconsepro, Jovino Demari.

Foi agendada nova reunião para a próxima semana, em local a ser definido, para tratar objetivamente do interesse na criação do Consepro em Porto Alegre e especialmente qual seria sua atuação, pois alguns presentes demonstraram sua contrariedade em mais uma vez apenas "passar o chapéu" para suprir necessidades materiais dos órgãos de segurança, o que é atribuição e obrigação do estado.






quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Audiência Pública - 6 de agosto!

No próximo dia 6 de agosto ocorrerá uma Audiência Pública para debater o Projeto Pontal do Estaleiro. Será na Câmara de Vereadores de Porto Alegre às 19h.

Como diz a Sandra Jussara, da AGAPAN, no email que enviou:

A aprovação deste projeto, assim como está posto, dará início a privatização do orla do Lago Guaíba! VAMOS DEIXAR QUE ISTO ACONTEÇA? Nossa participação é de suma importância neste evento!
Um fraterno e comunitário abraço,
Sandra.

Anote:
Dia 6 de agosto, quarta-feira, 19h.
Local: Plenário Otávio Rocha da Câmara Municipal (Av. Loureiro da Silva, nº 255, 2º andar).

Leia aqui, as discordâncias de entidades ambientalistas e de moradores a respeito do projeto:
Arquiteto lamenta proposta para o Pontal do Estaleiro

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Vitória do Moinhos, vitória de Porto Alegre!




Na manhã do dia 28 de junho Porto Alegre teve a oficialização de novos tombamentos de áreas verdes.
Afora as ruas Fernando Gomes, Dinarte Ribeiro, Félix da Cunha, trecho da Dr. Timóteo e Praça Maurício Cardoso, o prefeito municipal José Fogaça declarou como "Áreas de Uso Especial" os trechos das ruas Dona Laura, Miguel Tostes, Dr. Florêncio Ygartua, Mariante, Casimiro de Abreu, Barão do Santo Ângelo e Luciana de Abreu. Todas essas áreas localizadas no bairro Moinhos de Vento.
A cerimônia oficial ocorreu nas proximidades da esquina das Ruas Fernando Gomes e Padre Chagas.
Apesar do tempo instável, moradores e comerciantes da região, além de representantes de entidades ambientalistas e de moradores de outras regiões de Porto Alegre estiveram presentes para comemorar o ato.
O presidente da Associação Moinhos Vive, Raul Agostini, destacou que "mais que a preservação do ambiente natural do bairro isso significou uma grande conquista na conscientização da população da cidade e de suas lideranças em pensar mais na preservação de maneira global".

Após a cerimônia oficial foram plantados 5 jacarandás em ruas do bairro e ocorreu uma manifestação em frente das casas na rua Luciana de Abreu, que estão ameaçadas de demolição para a construção de um espigão. A Ação Civil Pública impetrada pelo MP contra a derrubada das casas, continua em andamento apesar de já passarem 5 anos.

O que significa o Tombamento
O tombamentos de áreas para uso especial está previsto no Código Estadual do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul (artigo 51). Ele torna as áreas objeto de especial atenção, estabelecendo restrições de uso, como alterações em seu calçamento. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMAM) fica responsável pelo manejo permanente da vegetação dos logradouros tombados. As áreas verdes protegidas não podem ser fragmentadas ou modificadas, por estarem protegidas por lei.

Os novos trechos de Ruas Tombadas:
Rua Dona Laura - compreendido entre a Avenida Goethe e a Rua Miguel Tostes.

Rua Miguel Tostes - compreendido entre a Rua 24 de Outubro e a Rua Castro Alves.

Rua Dr. Florêncio Ygartua - compreendido entre a Rua 24 de Outubro e a Rua Dona Laura.

Rua Mariante - compreendido entre a Rua 24 de Outubro e a Rua Castro Alves.

Rua Casimiro de Abreu - compreendido entre a Rua Ramiro Barcelos e a Rua Mariante.

Rua Barão do Santo Ângelo - compreendido entre a Rua Fernando Gomes e a Rua Hilário Ribeiro.

Rua Luciana de Abreu - compreendido entre a Rua Santo Inácio e a Rua Padre Chagas.



* Com informações da página da Prefeitura Municipal de Porto Alegre




(Clique nas fotos para ampliar)


quarta-feira, 25 de junho de 2008

Tombamento dos Túneis Verdes do Moinhos

CERIMÔNIA OFICIAL DE TOMBAMENTO
DOS TÚNEIS VERDES DO MOINHOS DE VENTO

A Associação Moinhos Vive obteve uma grande vitória para a cidade de Porto Alegre.
Conquistou o tombamento, como Patrimônio Ambiental e Paisagístico, de cinco Túneis Verdes no bairro Moinhos de Vento. Isso é uma vitória não apenas dos moradores e amigos do Moinhos de Vento, mas de toda a cidade de Porto Alegre!

Prestigie a Cerimônia Oficial de Tombamento dos Túneis Verdes do Moinhos. A cerimônia contará com a presença do Prefeito Municipal José Fogaça, Secretário Municipal do Meio Ambiente Miguel Wedy e do ex-Secretário do Meio Ambiente Beto Moesch.

Anote:
Sábado, 28 de junho, às 11h na esquina da rua Fernando Gomes com Padre Chagas.


O convite oficial da cerimônia

  • Às 12h haverá o plantio de cinco jacarandás na rua Luciana de Abreu, para comemorar o feito.
Do Blog: Amigos da Gonçalo de Carvalho

segunda-feira, 16 de junho de 2008

AMEAÇA AO PATRIMONIO CULTURAL DO BAIRRO

Nos anos de 1999 a 2002, a Secretaria da Cultura, juntamente com um grupo de urbanistas do Centro Universitário Ritter dos Reis, desenvolveu um projeto de mapeamento de 80 Áreas de Interesse Cultural na cidade de Porto Alegre. O estudo foi avaliado e aceito pelas Associações de Bairros da cidade e amparado nos termos dos art. 14 e 92 da Lei Complementar 434/99, em vigor.

Entretanto, grupos desprovidos de bom senso, apenas com objetivos econômicos, engendraram grandes alterações das atuais Áreas de Interesse Cultural, impondo uma nova proposta oficial para a Revisão do PDDUA, isenta de seriedade e sem justificativas técnicas. Se estas alterações forem aprovadas pela Câmara Municipal, trarão liberação total para novos espigões no miolo do bairro Moinhos de Vento, destruindo por completo, todos os valores históricos, culturais e paisagísticos.

Está na hora de todos tomarem atitudes de proteção ao patrimônio cultural, histórico, arquitetônico e ambiental de nossa Porto Alegre, antes que toda a memória desapareça!

Contamos com a sua presença, no dia 19 de junho, quinta-feira, às 14h, na Câmara de Vereadores, momento em que iremos defender a cidade de Porto Alegre de tamanha agressão, através da tribuna popular.

Sua participação é muitíssimo importante!

Para maiores informações, leia texto na íntegra em anexo.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Moinhos Vive e AMA - estabelecendo parcerias, conectando os nós da rede

No dia 28 de maio, a Associação Moinhos Vive recebeu João Corrêa, presidente da Associação dos Moradores da Auxiliadora - AMA.
Nesta ocasião, João apresentou o Programa Comunitário de Gestão Sustentável dessa entidade para o período de 2008/2009.


Este programa prevê a divisão do bairro em distritos, com 1 representante por distrito, a fim de aproximar os moradores e incitar a participação.

Abarca as dimensões: Admistrativa (Gestão Distrital), financeira (Amigos da AMA), institucional (Conselho Amigos da AMA), ambiental (Projeto Gaia), social (Projeto Saber), Cultural (Projeto Artes).
Para maiores infõrmações sobre a proposta do Bairro Auxiliadora, entre em contato conosco ou com a própria associação.

Encerro a postagem, com as belas e sábias palavras do João:


Nossa Cidade é Nossa Casa.

Nossa cidade é nossa casa. Os bairros são as peças dessa casa: a cozinha, o quarto, a sala. As quadras são sua área útil. As ruas e calçadas são os corredores. E as praças e parques são nossos jardins.

Nossas casas não medem apenas a área quadrada construída sob nossas cabeças, nem medem apenas 80, 160 ou 240 metros quadrados sobre nossos pés.

Nossas casas não se limitam a sobrados, apartamentos ou coberturas. Não têm apenas dois ou três dormitórios com ou sem sacada e vaga na garagem, playground gradeado e guaritas armadas, vigiadas 24 horas por dia.

Nossas casas são muito maiores e mais amplas do que isso. Nossas casas são a nossa cidade inteira. São todas as quadras e bairros, casas e prédios, avenidas e ruas, praças e parques.

É nessa casa/cidade que moramos e vivemos. Nela habitamos e convivemos, diariamente, como pais e mães, irmãos e irmãs, parentes e amigos, moradores e vizinhos: cidadãos. É nela que nos reconhecemos como a grande família humana.

As cidades são as casas da vida urbana dessa família humana. As cidades são as células de sociabilidade possível, ao alcance do olhar, do gesto e da fala, ao vivo e a cores, em tempo real.

As cidades são nossas casas para mantê-las sempre organizadas, acolhedoras e preservadas. Para uma vida pacífica, solidária e sustentável. Para receber visitas, carinhos e alegrias.

Nossa cidade é nossa casa.


João Volino Corrêa
Porto Alegre, 02/janeiro/08

segunda-feira, 2 de junho de 2008

5 de junho - Dia do Meio Ambiente

No dia 5 de junho, comemora-se o Dia Mundial do Meio Ambiente.


Foi num dia 5 de junho, em 2006, que foi assinado o decreto municipal que declarava a Rua Gonçalo de Carvalho como Patrimônio, Cultural, Histórico, Ambiental e Ecológico de Porto Alegre.
Em 9 de janeiro de 2006 morria o líder do Movimento Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho e também fundador e presidente da AMABI - Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Independência.
Haeni morreu sem ver a vitória do movimento iniciado por ele.
Mas a semente que plantou desenvolveu-se e deu bons frutos.


Cabe a nós que ainda estamos aqui, continuarmos a acreditar que temos o Direito e a Obrigação de defendermos o nosso meio ambiente e resistir a todos que insistem em negar a oportunidade do cidadão comum ser ouvido quando se manifesta em defesa de nosso ambiente e de melhor qualidade de vida para todos.
Neste dia 5 de junho amigos do Haeni e de sua luta em defesa das árvores da Gonçalo, mesmo os que nunca o conheceram, irão prestar uma homenagem muito merecida.
Será celebrada uma cerimônia religiosa na Igreja Nossa Senhora da Pompéia (rua Barros Cassal, 220) às 18h 30min.
Haeni era católico e em todas as manifestações públicas que ele organizou em defesa da rua Gonçalo de Carvalho sempre havia a presença de um frade franciscano que fazia a leitura da “oração de São Francisco”, o protetor do meio ambiente.

Todos estão convidados, independente de sua religião e mesmo que não sigam nenhuma religião, a participarem da cerimônia como uma homenagem a defesa do meio ambiente e também para lembrar um de seus defensores, morto tão prematuramente.

Esta postagem foi enviada por César Cardia no dia 2 de junho de 2008 ao e-mail do Moinhos Vive.
Fonte: http://goncalodecarvalho.blogspot.com/2008/06/5-de-junho-dia-do-meio-ambiente.html

Coleta Seletiva no Moinhos


Através do Projeto Recicla Moinhos, em parceria com o DMLU, a comunidade do Bairro Moinhos de Vento conquistou três dias de coleta seletiva (segunda, quarta e sexta-feira, a partir das 7:30).


Faça a sua parte: separa o seu lixo e garanta seu destino adequado, proporcionando geração de trabalho e renda para diversas famílias em Porto Alegre.


Para ser incluído no sistema de coleta porta à porta, cadastre-se pelo número: 3289-6866


Para maiores informações, entre em contato: reciclamoinhos@gmail.com ou moinhosvive@gmail.com.


Atenciosamente,

A Diretoria

Coleta Seletiva no Moinhos de Vento

Através do Projeto Recicla Moinhos, em parceria com o DMLU, a comunidade do Moinhos de Vento conquistou 3 dias de coleta seletiva.


Para que você tenha acesso à coleta porta à porta, cadastre-se pelo fone: 3289-6866


Quaisquer dúvidas podem ser esclarecidas pelos e-mails: reciclamoinhos@gmail.com ou moinhosvive@gmail.com.


Faça a sua parte: separe o lixo e contribua para geração de trabalho e renda!


Atenciosamente,

Moinhos Vive

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Secretário do Meio Ambiente, Miguel Wedy, recebe representantes da Associação Moinhos Vive




A Diretoria da Associação reuniu-se junto ao secretário, em seu gabinete, no último dia 7, para prestar agradecimento pela grande conquista que foi o decreto de tombamento dos túneis verdes do bairro. Junto disso, reivindicou a inclusão de outras sete ruas (entre elas, Luciana de Abreu, Barão de Santo Ângelo, Dona Laura), que constavam do ofício inicial e não foram contempladas pelo decreto.

A Mãe Natureza Parabeniza as Mamães do Moinhos



A Associação Moinhos Vive tem um presente especial para as mães. Através da união e mobilização da comunidade, o Moinhos de Vento obteve uma conquista inédita junto à Prefeitura. Através de um decreto municipal, cinco áreas do baitrro foram consideradas patrimônio ambiental, o que significa um grande avanço pela preservação do bairro. Na prática, foram tombadas árvores e calçadas das ruas Fernando Gomes, Dinarte Ribeiro, Félix da Cunha, Dr. Timóteo e da Praça maurício Cardoso, criando verdadeiros túneis verdes em nosso bairro. Esta iniciativa torna o Moinhos de Vento uma referência em preservação ambiental no país.
Mas a reivindicação não termina por aí. A meta da Associação é tombar outras sete ruas do bairro.

Comente com todos essa conquista.
A gente cuida do bairro com o mesmo carinho que as mães cuidam dos filhos.

11 de maio, dia das mães

quarta-feira, 26 de março de 2008

Pedido novo tombamento de ruas arborizadas

Do Blog Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho:
Moradores do bairro Moinhos de Vento pedem novos tombamentos de ruas.

Representantes do Moinhos Vive entregam pedido para SMAM - Foto: Aline Czarnobay/PMPA

No dia 19 de março representantes da Associação Moinhos Vive entregaram formalmente o pedido de tombamentos de várias ruas do bairro. Foi entregue uma lista com mais de mil assinaturas coletadas entre moradores e amigos das ruas Dona Laura, Mariante, Coronel Bordini, Fernando Gomes, Engenheiro Álvaro Nunes Pereira, Santo Inácio, Hilário Ribeiro, Dinarte Ribeiro, Luciana de Abreu, Barão de Santo Ângelo, Padre Chagas, Félix da Cunha e Praça Maurício Cardoso, todas localizadas no Bairro Moinhos de Vento.Conforme a página na internet da prefeitura, o secretário de Meio Ambiente, Beto Moesch, disse:

“O tombamento de uma rua permite ao poder público perpetuar a paisagem daquele local, mas é importante ressaltar que não impede o manejo da arborização. A área passa a ser de uso especial, não só as árvores, mas também as ruas e calçadas”.
A Smam agora encaminhará ao Gabinete do Prefeito o documento para elaboração de decreto.
“Pretendo também propor ao Conselho Municipal do Meio Ambiente (Comam) a criação de uma resolução sobre o assunto, incluindo os três túneis verdes já tombados até hoje, das ruas Gonçalo de Carvalho, João Mendes Ouriques e Marquês do Pombal”, informou Moesch, que assinou o pedido, “como cidadão e freqüentador das ruas”.
Várias ruas em outros bairros da cidade, também deveriam ser tombadas para a preservação de seus "Túneis Verdes".
No mesmo dia da entrega da lista de assinaturas pelo Moinhos Vive ao secretário, os "Amigos da Gonçalo de Carvalho" enviaram e-mail ao prefeito José Fogaça e ao secretário Beto Moesch, apoiando o pedido do Moinhos Vive e solicitando que todos os demais "Túneis Verdes" de Porto Alegre fossem igualmente tombados.
Ainda não recebemos nenhuma resposta ao e-mail.