




Contaremos com a presença do Instituto Chega de Violência apresentando os dados do Projeto piloto realizado no Bairro Petrópolis com a temática Segurança Urbana. Estarão presentes a Presidente Eny Toschi, Corina Breton e o Major Róbinson Vargas de Henrique - Comandante da 1ª companhia do 11º BPM.
A Sociedade Germânia fica localizada na Av. Independência, 1299 - 6º andar

O Moinhos VIVE, vem trazer ao seu conhecimento fatos que estão colocando a perigo um vasto patrimônio cultural de Porto Alegre, necessitando imediatas providências quanto a sua preservação.
A população constata a fragilidade dos instrumentos de proteção ao Patrimônio Cultural, verificando que a avidez da especulação imobiliária está alterando e substituindo os remanescentes casarios, que datam de períodos compreendidos entre a década de 20 e meados dos anos 40, quando se edificaram diferentes estilos arquitetônicos, entre os quais, proto-moderno, moderno, art déco, eclético e californiano.
Em 12/05/1996 o Jornalista Historiador Décio Freitas emitiu um artigo que define a “ dramática transformação ” que se passa na região do Moinhos de Vento, quando cita a evidente degradação urbana, comparando este bairro com o Centro Histórico de Porto Alegre, em face da substituição das habitações unifamiliares por empreendimentos verticais de até 20 pavimentos, prevendo que será um “ desastre tratar o Moinhos de Vento com a mesma sórdida negligência que transformou o velho Centro em uma porcaria urbana “.
Apesar de serem questionados os interesses em jogo, foram adotados critérios equivocados, arbitrários e não atenderam nem a CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA, pois passaram por cima das reivindicações da população, que exigem a preservação das características atuais.
A comunidade perplexa com a decisão do Executivo Municipal deduz pelos fatos apresentados até agora, que há um acordo explícito de interesses entre duas partes, de um lado os empreendedores / incorporadores, que apresentaram um programa orquestrado para atender a sua exploração comercial e do outro, o governo, ávido em aumentar a sua arrecadação de impostos, e, como resultado, demolir com o bairro, sepultando seu patrimônio cultural.
A Associação de Moradores do bairro Moinhos de Vento, vem solicitando há 01 (um) ano uma audiência com o prefeito José Fogaça, todas sem resposta.
Isto é democracia?
Porque o Executivo não quer abrir diálogo com a comunidade?
A presença de Paulo Vencato e Raul Agostini, da Associação de Moradores do Bairro Moinhos de Vento, trouxe ao debate a necessidade de preservação da identidade cultural do bairro, ameaçada por projetos que estão em discussão e que destruiriam grande parte dos casarios e prédios históricos da região. Vencato citou, além do estudo feito pela Uniritter sobre áreas de interesse cultural, o laudo assinado pelo arquiteto Carlos Fernando de Moura Delfin, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), afirmando que o bairro Moinhos de Vento é digno de constar no livro de tombos, pela sua peculiaridade.
FONTE:
Carla Kunze (reg. prof. 13515)
Com informações da página da Câmara Municipal de Porto Alegre
http://www2.camarapoa.rs.gov.

Terminada a votação do projeto imobiliário “pontal do estaleiro”, que permite a construção de espigões na orla do Rio Guaíba. A Câmara Municipal aprovou o ilegal projeto por 22 votos favoráveis contra 10 votos contrários. Ilegal porque desobedece a legislação federal que trata das APPs (áreas de preservação permanentes). Também foi rejeitada a proposta do executivo que exigiria um referendo após a votação da lei. O próprio líder do governo apresentou emenda alterando o REFERENDO universal e obrigatório, que seria de responsabilidade do TRE, com espaços de propaganda em rá
dio e TV divididas igualitáriamente entre os dois lados, para CONSULTA POPULAR, sem espaços de propaganda e facultativo a quem bem interessar. Mas se o executivo não fizer a “consulta” em 120 dias, o projeto entra em vigor mesmo sem consulta nenhuma!
FONTE: http://poavive.wordpress.com/2009/03/16/a-especulacao-venceu/